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6 de janeiro de 2011

O GOSTO AZEVO - Patrick Reis

O gosto do azedo

O cheiro naquele ambiente ainda reserva momentos de agitação e inflexibilidade nos olhos de seus filhos, perdidos em meio a escuridão da terra desconhecida. Suas mãos gélidas e pálidas não se movimentam mais, devido a triste perda dos movimentos. E a solidão lhe apetece, e lhe garante a sombria dúvida de como será o amanhã. O azedo, só lhe sobre desfrutar o maldito gosto do azedo que lhe consumiu a vida e lhe fez amarga. Seus movimentos sempre tão calculados, agora se tornam impossíveis de serem manifestados. E sua boca que só trazia palavras que expressavam o rancor e a melancolia da vida mal cabida a ela, agora só expressava suas lamúrias para que as pessoas sentissem pena dela. A pena, querida amiga, é o sentimento mais triste que pode existir. É o sentimento mais detestável para alguém que tenha um pouco se quer de orgulho. Apenas a pena!
Dias sombrios habitavam a vida daquela mulher solitária, com aquele olhar rancoroso e medonho, com o qual ninguém mais se interessava olhar. Suas palavras duras e seus gestos sempre de imposição agora só lhe garantiam o afastamento das pessoas que um dia lhe observaram com outros olhos. Você não tem mais saída, minha amiga, sua vida agora é assim. Sem movimentos, sem amigos, sem amores, sem ninguém!
Ainda não entendo porque as pessoas têm tanto pavor da solidão. É algo que deve ser preservado se possível, mas entendo o desespero deles, ainda mais porque a solidão é boa quando imposta por nós mesmos, mas quando ela nos sobra como última opção, sim, se torna a maior dor do mundo.
Agora doce mulher, não adianta mais espernear e gritar ao mundo que lhe acolha. Na hora que você devia ter olhado para o lado, você apenas olhou para você, por isso, a única coisa que lhe cabe são as palavras reais de alguém que ainda olha por você.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que texto mais esquisito, coisas de baixo astral não vale, e também ninguém entendeu nada.Queremos coisas alegres e progressistas,sempre pra frente,nunca pra trás.

M.A.M. disse...

Lindo texto!
Uma lição para uma reflexão!
Pessoas que só sabem impor, xingar, maltratar as pessoas deviam ler este texto e tentar mudar. Só assim seu final não será solitário como a personagem deste texto tão bem escrito pelo Patrick.

E vc anônimo que não entendeu nada, só resta dizer, textos muito bem escritos não é pra qualque um entender mesmo.

Maria Nilda de Oliveira reis disse...

Parabéns Patrick, continue em frente, sempre olhando para o alto com suas lindas reflexões, pois só assim poderá vencer...
Um beijo da Tia Nilda

Elisa H. Noronha disse...

Sou fãzona do Patrick...fã fanática mesmo. Os textos dele são lindos. Esse daqui então, nem se fala. Maravilha, Patrick escreve d+, excelente!

Elisa H. Noronha disse...

E pra quem ainda nao degustou a alma de Patrick, aqui vai o endereço do Blog dele:
http://dajanelateral.blogspot.com/

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